segunda-feira, 12 de abril de 2010
saladas secas
As chamadas saladas secas são, em geral, só folhas temperadas com algum ingrediente não-úmido, destinadas a servir de acompanhamento a algo mais molhadinho. É o caso dos risotos. Foi o caso por aqui neste fim de semana. Fizemos um risoto de espinafre – conto depois – e uma saladinha destas.
É básica toda vida, mas resolvi falar dela hoje porque a amiga que veio comer conosco não conhecia "o truque", e falamos bastante disto: há saladas que são prato principal, outras são complemento, outras acompanhamento... Esta é um acompanhamento bem sutil. Mas, que não se enganem os que não são apreciadores das folhas (sim, existem não apreciadores de folhas!), sutileza não é falta de presença. Ao contrário, é aquela presença na medida, que, no caso do nosso risoto, deixou que ele falasse mais alto e límpido.
Folhas: muita alface, fiapinhos de acelga, algumas folhinhas de manjericão fresco. Uma proporção 3:1:1. A acelga, como disse, cortada feito fiapinho; alface e majericão picados na mão, em pedaços mais pra miúdos (mas não esfarelados, precisamos de superfície pro tempero seco).
Importante!
As folhas devem estar secas, se não, não “pegam” o tempero, mesmo que ele “grude” nelas.
Aí é só ralar um limão nos buracos mais fininhos do ralador e/ou uma lima da pérsia (eu tinha!), misturar bem as folhas com dois garfos e gestos leves, pra não macerar nada.
O último passo é, num processador, esfarelar alguma castanha – eu usei do pará. Neste caso, acho melhor não juntar muitos tipos de castanha, evitando sabores mais exigentes, dado o papel coadjuvante pretendido para a salada.
Daí é misturar de novo as folhas. Já está.
Junto com o risoto, marcou presença refrescante sem lhe roubar a cena.
E quem quis acrescentou um bom fio de azeite na hora. Hummm...
Pra beber, água aromatizada com manjericão, que é bem digestiva (ficou umas 2 horas aromatizando).
De sobremesa, caquis e carambolas
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Nossa Luciana, que apetitoso!!!!! Estou indo ao mercado comprar os ingredientes! Beijos, Luciana.
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