quinta-feira, 1 de abril de 2010

feijão do Rixá


Antes de mais nada, declaro meu luto: Pedro Alcântara de Souza, presidente da Federação da Agricultura Familiar (Fetraf), foi assassinado ontem à noite por pistoleiros, na região de Redenção, no Pará, quando andava de bicicleta com sua mulher...
Agora vamos a uma homenagem: feijão do Rixá
A princípio, é um feijão recomendado “para solteiros e apressados”, nas palavras de Rixá,  autor da receita, “mas agrada toda a família”, diz ele. Acrescento: e pode ser degustado lentamente – como fizemos por aqui.
Segundo o Rixá, há passos decisivos e sacadas intermediárias, descrevo-os conforme instruções recebidas:
Primeiro passo: verter um fio de óleo na panela de pressão, ligar em fogo bem baixo; descascar uma cebola média, cortá-la em 4, panela nela.
Segundo passo: descascar 3 dentes de alho gordos, fatiá-los grosseiramente (não precisa ser fininho), panela nele.
Mexer de vez em quando, pra não queimar.
Vá lavar o feijão.
Acrescentar o sal nesse refogado só agora, se não ele queima.
Terceiro passo: feijão escolhido e lavado, usaremos a proporção 1:2, ou seja, uma medida de feijão para cada duas de água. ATENÇÃO: neste momento, jogar só o feijão na panela – a água entrará depois.
Aumentar o fogo pra médio.
“Fritar” um tiquinho o feijão, sempre mexendo.
Acrescentar só nesse momento (isso é importante!) a pimenta a gosto - usamos pimenta caseira, feita com dedo-de-moça, mas todas as pimentas vermelhas estão valendo.
Quarto passo: pôr só metade da quantidade de água prevista e deixar ferver uns 5 minutos no máximo; acrescentar, depois, o restante da água e fechar a panela de pressão.
Se a panela for boa, em 15 minutos já está. 
Delicioso!
Com arroz, abóbora cavucada e uma salada de acelga e girassol, ficou demais de bom. Como não ficaria?!

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