Hoje cheguei meio chateada, já no meio da tarde, tinha comido um doce na rua; estava com uma certa indisposição com tudo, com o mundo, abri a geladeira e constatei que tinha só um finzinho de arroz, uma sobra da salada de cenoura e iogurte... e muita couve por fazer (precisava fazer!).
Então decidi que ia fazer um almocinho bonito, gostoso, repositor.
Xeretei de novo a geladeira, agora com outra disposição, e vi que dava pra fazer trouxinhas de couve. Que alegria!
O que é preciso ter
sobras de arroz (de qualquer tipo)
sobras de algum legume refogado ou fins de saladinhas (pode ter folhas)
algo que dê liga (ricota com temperos, pastas de tofu, pestos densos)
Como fazer
Antes de mais nada, é preciso amolecer ligeiramente as folhas de couve, pra elas dobrarem sem rasgar. Pode ser na panela de cozimento a vapor (pouquinho, 2 minutinhos, se tanto) ou com água quente vertida sobre as folhas num escorredor.
Aí, sobre uma tábua, estenda uma folha, que será besuntada da pasta que tiver, por toda sua extensão, sem excessos. Eu usei uma de tofu defumado, alho e salsinha. Ricota, alho e cebolinha também é boa pedida. Vale a criatividade. Maionese não fica bom, porque tudo ainda vai cozer no vapor por meia hora.
Depois, coloque sobre a folha besuntada uma colheirada, conforme o tamanho da folha, da mistura de arroz e legumes ou saladas. Eu tinha um pouco de salada de cenoura ralada, alface americana, iogurte e azeite. Acrescentei umas gotas de pimenta de cheiro e salsinha fresca, picada bem miudinha. Também ralei um pouco de queijo branco.
Comece a fechar a trouxinha pelas laterais, fazendo um canudo, depois enrole pra dentro a pontinha mole e venha dobrando delicadamente na direção do talo.
Deposite uma a uma na panela de cozimento a vapor (ou numa cuscuzeira), ou ponha pra grelhar (neste caso, umedecendo, de tempos em tempos, as trouxinhas).
Em fogo baixíssimo, deixe cozer por meia hora, mais ou menos. Até a couve ficar macia. Por aqui, gostamos “al dente”, mas é possível deixar mais cozidinha, é só tomar cuidado pra não passar do ponto, pois a trouxinha pode estourar. O que é uma pena, porque fica tão bacaninha! Veja que carinha boa.
Na hora de servir, pode-se regar com azeite e, pra quem gosta, mais pimenta. Hummm, bom toda vida!
O astral já era outro nesta altura, claro. E aí, aconteceu uma daquelas boas sortes: apareceu um amigo, o Dedé da macaxeira de outro dia, lembra?
O astral já era outro nesta altura, claro. E aí, aconteceu uma daquelas boas sortes: apareceu um amigo, o Dedé da macaxeira de outro dia, lembra?
Uau... O mundo não é mesmo fusão de possíveis ?
ResponderExcluirParece precioso...