Não é que a gente deva abolir de vez as farinhas, nada disso, são ligas importantes e muitas são mesmo nutritivas e bem gostosas, mas a gente não deve basear a alimentação inteiramente em uma delas. Pão de farinha de mandioca ou de milho são tão gostosos, né? E pão feito com inhame? Uma amiga ficou de me ensinar, diz que é simplesmente maravilhoso. Mas o tal do pãozinho-de-todo-dia e as massas mais difundidas são de trigo, em geral bem processado...
A farofa em questão serve, então, pra alguns alérgicos, mas soube que contém glúten – atenção!
Veja só que delicinha.
Comece pondo dois ovos pra cozer. Ovos caipiras, de galinhas felizes (não faz sentido comer ovo de galinha que sofre, né? Se não por outro motivo, porque é lógico que nos fará sofrer também, é uma questão de tempo).
Aí vão entrar os ovos cozidos, cortados em tirinhas ou quadradinhos; naqueles cortadores de ovo fica ótimo: saem quadradinhos legais. Mistura-se tudo, acrescentam-se umas gotinhas de pimenta caseira, mais uma mexida, e pronto.
Com um arroz básico, um feijão preto ou carioca e pedaços de moranga, nossa, não tem pra ninguém! Mas eu gosto de oferecer também alguma folha crua, alface, por exemplo, que é bem aguadinha, e uns rabanetes em rodelas finas.
Ah, dependendo dos acompanhamentos, cai muito bem misturar castanha-do-pará ou de caju esmigallhada.
A propósito dessa mistura de aveia com castanhas, vou contar, depois, como fazer uma deliciosa cuca que não usa farinha também. Fiz ontem, hummm... Estou indo comer um pedaço já, já.
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